Segunda-feira, 17 de Março de 2008

Dislexia Adquirida / Desenvolvimento; Dislexia Central/Periférica; Dislexia Profunda /Superfície

O termo dislexia refere-se a dificuldades de leitura na ausência de qualquer outra limitação ou alteração das capacidades intelectuais. Esta perturbação pode-se ainda classificar como dislexia adquirida, de desenvolvimento, central, periférica, de superfície e profunda.

A dislexia adquirida surge na sequência de um traumatismo ou lesão cerebral (a pessoa lia bem mas depois surgiu algum problema e passou a ter a perturbação).

A dislexia de desenvolvimento corresponde a uma perturbação ou atraso na aquisição de leitura que se relaciona com problemas na aprendizagem.

A dislexia central existe quando a produção de palavras escritas ou a sua leitura é afectada.

Por outro lado, a dislexia periférica ocorre apenas quando é afectado um modo de saída de vocalização e escrita.

A dislexia profunda ou fonológica caracteriza-se pela ocorrência dos chamados erros semânticos. Ex. A pessoa lê “carro” em vez de “roda”. Também se caracteriza por uma grande dificuldade em ler palavras desconhecidas.

A dislexia de superfície ou ortográfica corresponde à dificuldade de ler palavras irregulares, isto é, palavras que se lêem de forma diferente à da escrita. Ex. Em “guitarra” não se lê o “u”.

Os primeiros sinais de que a pessoa pode apresentar dislexia, tendem manifestar-se através de problemas de aprendizagem, dificuldades na linguagem oral, quando não há associação de símbolos gráficos às suas componentes auditivas, dificuldades em seguir orientações e instruções, dificuldades de memorização auditiva, problemas de atenção e ou de lateralidade. Na leitura ou na escrita, a pessoa pode confundir algumas letras, como por exemplo f/v; p/b; ch/j; p/t; v/z: b/d…) ou fazer possíveis inversões: ai/ia; per/pré; fla/fal; cubido/bicudo… ou ainda fazer omissões: livo/livro; batata/bata…).

O psicólogo pode intervir para ajudar a pessoa a melhorar e a ultrapassar estas dificuldades. No caso da dislexia ser profunda pode-se reeducar fenologicamente a pessoa aplicando exercícios que a faz tomar consciência fonética.

 

Psicóloga Clínica Carolina Rodrigues às 18:00
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